desenho cego.
não, escrita cega!
(tentar escrever sem tirar a mirada del arededor)
por um curto intervalo de tempo retornara à Amazônia:
ali, igual, sentada sobre um barco no leito do Tapajós;
não fosse pelos mares de morros (revestidos de matas
tipicamente fechadas, atlânticas),enorme costa que sempre
dissipa os ventos que ali fariam as curvas.
olho novamente e o manguezal se converte em florestas submersas
da época de cheias daquele mesmo rio equatorial de águas paradas.
rio e mangue são sempre espelhos.
verdes bem cuidados assim o são,
no sul ou no norte.
onde há peixe e madeira, há barco.
quem faz barco também faz rabeca.
faz-se a festa.
quarta-feira, 17 de março de 2010
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adorei o texto/poesia!
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